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Como medir o uso de IA na sua empresa e gerar resultados reais

muitas organizações ainda não sabem como medir o uso da IA de forma clara e estratégica. Sem indicadores definidos, a tecnologia corre o risco de virar apenas experimentação, sem trazer retorno real. É por isso que acompanhar o impacto da IA com métricas bem definidas é fundamental para comprovar resultados.

Introdução: a importância de medir o impacto da IA


A Inteligência Artificial já não é apenas uma tendência, mas já se tornou uma realidade inserida dentro das empresas. Entretanto, muitas organizações ainda não sabem como medir o uso da IA de forma clara e estratégica.


Sem indicadores definidos, a tecnologia corre o risco de virar apenas experimentação, sem trazer retorno real. É por isso que acompanhar o impacto da IA com métricas bem definidas é fundamental para comprovar resultados, justificar investimentos e alinhar a inovação à estratégia do negócio.


Quais métricas acompanhar


Medir o uso de IA começa com a análise da adoção interna. É importante entender quantos colaboradores já utilizam a tecnologia, em quais áreas e com que frequência. A consultoria Worklytics destaca a relevância de diferenciar usuários ocasionais de usuários intensivos, para identificar gargalos de engajamento e ajustar treinamentos.


Outro ponto essencial é avaliar a produtividade. Empresas que acompanham comparativos de antes e depois da aplicação da IA conseguem mensurar ganhos concretos. Um exemplo prático vem do NHS, o sistema de saúde britânico, que ao automatizar tarefas administrativas com IA economizou mais de £700 mil e liberou cerca de 45 mil horas de trabalho humano. Esse tipo de dado mostra claramente o impacto em eficiência operacional.


A qualidade e a inovação também são métricas cruciais. Na BMW, por exemplo, a IA é aplicada em manutenção preditiva dentro das fábricas. O sistema identifica sinais de falhas antes que elas aconteçam, evitando paradas inesperadas. O resultado foi uma produção mais contínua e com menos desperdícios. Esse caso mostra como a IA não apenas otimiza processos, mas também melhora a qualidade das operações industriais.


O impacto financeiro aparece em diferentes formas: desde a redução de custos até o aumento da receita. Uma pesquisa da McKinsey apontou que 23% das empresas já alcançaram ao menos 5% do seu EBIT graças a iniciativas de IA, e que organizações mais maduras no uso dessa tecnologia têm até 20 vezes mais chance de gerar retorno relevante. Esse dado reforça que medir retorno financeiro, mesmo que indireto, é indispensável para validar os investimentos.


Por fim, é importante considerar o impacto na experiência do cliente. O HSBC adotou IA para detecção de fraudes em tempo real e conseguiu reduzir em mais de 60% os falsos positivos, aumentando a segurança sem prejudicar a experiência do usuário. Já o Instacart, plataforma de entregas, usa algoritmos para prever rupturas de estoque e otimizar rotas. Isso tornou as entregas mais rápidas e aumentou a satisfação dos clientes. Ambos os casos ilustram como a IA pode ser um diferencial competitivo no relacionamento com o consumidor.


Como estruturar a medição na prática


O primeiro passo para medir o uso da IA é definir objetivos claros. A empresa precisa saber se busca maior produtividade, redução de custos, inovação ou satisfação do cliente. A partir daí, é possível escolher quais métricas acompanhar.

Em seguida, vale a pena criar um painel de indicadores, que concentre dados de adoção, produtividade, qualidade, impacto financeiro e percepção dos clientes.


Ferramentas de BI podem ser usadas para integrar essas informações e gerar relatórios periódicos. Também é essencial comparar os resultados em janelas de tempo diferentes, analisando antes e depois da aplicação da IA. O blog da Box, por exemplo, recomenda revisões trimestrais para ajustar processos e garantir que a tecnologia esteja evoluindo junto com as necessidades do negócio.


Desafios comuns e como superá-los


Um dos principais desafios é a adoção superficial, quando colaboradores usam a IA apenas de forma pontual. Isso pode criar a falsa impressão de que a tecnologia não gera valor. Diferenciar níveis de uso e investir em capacitação ajuda a superar esse obstáculo.


Outro ponto crítico é a falta de governança. A McKinsey ressalta que empresas com estruturas claras de governança e equipes dedicadas à IA têm muito mais chances de extrair ROI da tecnologia. Isso significa que medir não é apenas acompanhar números, mas também ter processos bem definidos para orientar como a IA deve ser utilizada.


Além disso, medir o impacto financeiro imediato nem sempre é possível. Muitas vezes o maior valor está em ganhos de eficiência e escalabilidade, que se traduzem em economia de tempo e aumento de capacidade. Nesses casos, indicadores intermediários, como horas economizadas ou redução de erros, já são sinais consistentes do impacto.


Conclusão


Medir o uso de Inteligência Artificial na sua empresa vai muito além de contar quantas ferramentas estão disponíveis. É sobre entender como a tecnologia gera valor em diferentes dimensões: adoção interna, produtividade, qualidade, impacto financeiro e experiência do cliente. Casos como BMW, HSBC, NHS e Instacart mostram que resultados concretos podem ser alcançados quando há monitoramento estratégico.


O momento de estruturar métricas é agora. Empresas que conseguem medir o uso de IA de forma clara não apenas validam seus investimentos, mas também criam as bases para crescer com inovação e vantagem competitiva.

Na StackX, ajudamos empresas a superar os principais desafios no uso de IA, desde a baixa adesão de colaboradores até a falta de governança e dificuldade em medir ROI. Com soluções práticas de capacitação, implementação e consultoria, apoiamos sua empresa a transformar a IA em resultados reais e sustentáveis.


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